Matéria do Jornal O GLOBO cita o ´Mensalão´ do Governo Mota e a investigação sobre um Haras comprado por um dos vereadores de Itaguaí
Jornal O GLOBO, 05 de julho de 2015 - por Elenilce Bottari, Selma Schmidt e Sérgio Ramalho
RIO — Plenário da Câmara Municipal de Itaguaí, início da noite de terça-feira. Enquanto 16 dos 17 vereadores que integram a Casa se acomodam em seus lugares, um pequeno grupo chega para acompanhar a última sessão antes do recesso de julho. Como numa ópera-bufa, seus integrantes usam máscaras de papel que retratam cavalos. O adereço faz parte de manifestações que vêm sendo realizadas desde o início do ano por moradores e servidores públicos, indignados com os sucessivos escândalos de corrupção envolvendo o prefeito afastado Luciano Mota e vereadores aliados. O protesto na cidade expõe o descrédito com que são vistos políticos eleitos para fiscalizar o Executivo e elaborar leis, um trabalho que custa caro: R$ 1,06 bilhão foram pagos pelos 92 municípios fluminenses para bancar suas câmaras em 2013, dinheiro suficiente para a construção de 150 escolas ou 177 clínicas da família. Cada um dos 1.188 gabinetes custou, em média, R$ 897 mil aos cofres públicos, sendo que 76,2% do valor total foram usados para pagamento de pessoal (salários e benefícios).
O GLOBO retoma hoje a série “O que eles fazem com seu voto”, desta vez fazendo um raio X das câmaras fluminenses. Iniciada em março, a série revelou que 65 dos 92 prefeitos eram investigados ou respondiam a processos nas várias esferas de Justiça. A maioria era acusada de mau uso do dinheiro público.
RIO — Plenário da Câmara Municipal de Itaguaí, início da noite de terça-feira. Enquanto 16 dos 17 vereadores que integram a Casa se acomodam em seus lugares, um pequeno grupo chega para acompanhar a última sessão antes do recesso de julho. Como numa ópera-bufa, seus integrantes usam máscaras de papel que retratam cavalos. O adereço faz parte de manifestações que vêm sendo realizadas desde o início do ano por moradores e servidores públicos, indignados com os sucessivos escândalos de corrupção envolvendo o prefeito afastado Luciano Mota e vereadores aliados. O protesto na cidade expõe o descrédito com que são vistos políticos eleitos para fiscalizar o Executivo e elaborar leis, um trabalho que custa caro: R$ 1,06 bilhão foram pagos pelos 92 municípios fluminenses para bancar suas câmaras em 2013, dinheiro suficiente para a construção de 150 escolas ou 177 clínicas da família. Cada um dos 1.188 gabinetes custou, em média, R$ 897 mil aos cofres públicos, sendo que 76,2% do valor total foram usados para pagamento de pessoal (salários e benefícios).
O GLOBO retoma hoje a série “O que eles fazem com seu voto”, desta vez fazendo um raio X das câmaras fluminenses. Iniciada em março, a série revelou que 65 dos 92 prefeitos eram investigados ou respondiam a processos nas várias esferas de Justiça. A maioria era acusada de mau uso do dinheiro público.
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